o mote, é um chá pouco convencional que o Chapeleiro louco, a Lebre de Março e o Arganaz proporcionam a Alice. O acontecimento, é a exposição com ilustrações de alguns dos melhores ilustradores contemporâneos para a história de Alice. Na Gulbenkian, com entrada livre. Inaugura amanhã, dia 1 de Novembro e há uma conferência às 19h00. Um convite no blog da Dora Batalim.
Ao vermos a diversidade de interpretações, podemos perceber a importância da ilustração na transmissão de uma ideia e o modo como nos condiciona o olhar. E como podemos construir imaginários diferentes a partir da mesma história.
Na sequência dos dois ciclos de conferências realizados à volta do tema da Educação Artística em 2010 e 2011, o Clube UNESCO para a Educação Artística e o CNC propõe em 2012 um novo programa que terá como tema genérico "Práticas da Educação Artística no Terreno". Nele serão apresentados alguns projetos que se encontram em desenvolvimento nas escolas, e procurar-se-á dar relevo ao que pode ser aprendido a partir da experiência de cada um, reforçando-se, deste modo, a partilha das práticas que enriquecem a Educação Artística portuguesa.
dois motivos para falar do mar, além da razão de sempre. Sexta-feira, dia 26 de outubro, inaugura na Gulbenkian, a exposição As Idades do Mar. São pinturas datadas entre os séculos XVI e XX, provenientes de várias instituições internacionais e nacionais, com especial relevo para o apoio do Museu D'Orsay. Oportunidade para ver obras de Monet, Manet, Signac, Sorolla... Até 27 de Janeiro.
Numa visita com miúdos, o tema parece ser mesmo apelativo. Além das várias histórias que se podem contar, antes ou depois da visita, sugeridas pelo tema (inventadas ou existentes - desde O Mostrengo às Aventuras de Gulliver ou Robinson Crusoé), podemos observar as pinturas, experimentar reproduzir num caderno, perceber as diferenças de luz, textura, cor e observar diferentes sensações face ao que vemos. Pode ser um modo de fazer uma oficina "caseira". Também há oficinas profissionais in loco. Aqui e aqui.
o outro motivo são dois! Além da já referida exposição (quase a terminar) no Museu do Mar em Cascais, com as ilustrações para o livro Mar de André Letria e Ricardo Henriques, o motivo é o livro em si. Que foi lançado em junho passado e agora anda aí em apresentações e oficinas. Mais informações aqui e aqui.
penso que é sempre bom quando apresentamos um assunto às crianças, poder enquadra-lo, mostrar diferentes perspectivas e fazer o reforço.
com o outono, chega também o Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, o Amadora BD. De 26 de Outubro a 11 de Novembro, a oportunidade de ver e assistir a debates, exposições e filmes da 9ª arte.
Há também exposições paralelas, como a da Casa Roque Gameiro, com ilustrações do livro Animais Domésticos de Maria João Worm, Prémio Nacional de Ilustração atribuído este ano.
sobre a bd....
A banda desenhada parece ter um papel importante na promoção da leitura. Uma vez, num grupo de leitura do qual fiz parte, abordou-se esta questão, e a Andreia Brites referiu que, normalmente, o momento crítico no abandono da leitura acontece na transição para a adolescência. Poderá ser por falta de maturidade para ler um livro com menos ilustrações ou simplesmente falta de motivação, hábito ou falta de adultos de referência com hábitos de leitura (principalmente nos rapazes).
A BD é naturalmente apelativa. A Bd juvenil, tem desenho, cor, aventura, humor, mistério e apresenta a história de uma forma muito direta e sequencial, próxima da animação. Parece ser quase uma fórmula de sucesso. Mesmo tratando-se de crianças do 1º ano, que estão a aprender a ler, a bd é adequada. Permite-lhes desvendar a história pelos desenhos e ir lendo pequenas partes ao seu ritmo e, mais importante, de modo autónomo. Cá em casa a experiência tem sido boa.
"Um dia, quando menos se esperava (pelo menos eu não esperava!), o Escaravelho Contador de Histórias regressou de Não-Se-Sabe-Onde, que é o sítio de onde ele sempre regressa. Contou-me mais algumas histórias e tornou a ir-se embora, cheio de pressa. (Por que é que os escaravelhos estão sempre cheios de pressa?) Estas foram as histórias que, desta vez, ele me contou."
(início do livro Histórias que me contaste tu. O primeiro livro infantil que li de Manuel António Pina. É difícil descrever a impressão que me deixou. Gostava de o ter conhecido)
o Centro Cultural da Malaposta vai dinamizando sessões de cinema para crianças e famílias a preços convidativos. Este sábado, dia 20, às 16h15, há uma sessão de curtas metragens de cinema de animação, que fez parte da monstrinha deste ano. Conta com a participação e enquadramento de Fernando Galrito, diretor da Monstra. Uma oportunidade para ver curtas metragens, que normalmente só acontecem nos festivais. Maiores de 3. 3€
"As Palavras Andarilhas são uma festa da Palavra – lida, escutada, contada – que de dois em dois anos se faz em Beja – a cidade dos Contos."
Trata-se de uma iniciativa de promoção da leitura e narração oral. O encontro teve lugar em Beja, e agora inicia a estafeta, cujo percurso ainda não se sabe, a não ser que este sábado vão estar na livraria cabeçudos. Entrada livre para todos.
ainda não conheço este livro, mas sendo editado pela Orfeu Mini, indicia à partida boas perspectivas. A ação passa-se em Paris e o livro original é francês, e por isso, este sábado, o Instituto Franco-Português vai promover uma hora do conto franco-portuguesa. A Cantiga do Urso, sábado às 11h00, na mediateca do IFP. Dos 3 aos 9 anos, entrada livre. (notas de quem já o viu no blog Cria Cria)
quando eu era miúda, os dinossauros eram uns animais míticos que tinham existido na pré-história e pronto. Em Londres e Nova Iorque havia uns esqueletos, mas tudo ficava distante da nossa realidade. Talvez tenha sido nos anos 90, com o filme Parque Jurássico, que os dinossauros começaram a exercer um grande fascínio sobre crianças e adultos. Agora, felizmente, a quantidade e diversidade de informação é imensa. Exposições realistas, científicas, filmes, documentários, objetos lúdicos e de exploração científica, e uma variedade de literatura apetitosa e de grande qualidade direcionada para diferentes idades, alimentam o imaginário, a curiosidade, aumentam o conhecimento, e elevam a profissão de paleontólogo a uma das mais fascinantes no olhar das crianças.
Para juntar à festa, o Pavilhão do Conhecimento inaugurou esta semana uma exposição que promete: T. Rex, quando as galinhas tinham dentes. Esta exposição, esteve no Museu de História natural de Londres e foi agora adaptada para Portugal. Estará no Pavilhão do Conhecimento até agosto de 2013.
eis que chega a 16ª edição da Festa no Chiado. Organizado pelo Centro Nacional de Cultura, de 13 a 20 de outubro, há animação, música, exposições, debates, atividades para crianças e mais para ver no programa. Uns pagos, outros não.
há tempos, talvez dois ou três anos, comecei a ouvir falar na filosofia para crianças. Fiquei curiosa. Inclusivamente fui a um debate sobre o tema, que teve lugar na Gulbenkian em 2010. Fiquei bem impressionada. Um pediatra, um diretor de escola e filósofos da Associação Brincar a Pensar, falaram sobre os benefícios da introdução da filosofia em contexto pré-escolar e escolar.
De modo muito sucinto, o que a filosofia para crianças pretende é ajudar a saber pensar. A estruturar o raciocínio, a lógica, a olhar de modo metodológico para os problemas a fim de encontrar uma solução. A colocar a dúvida científica e desenvolver o sentido crítico desde cedo. Capacidade úteis para a vida e necessárias a qualquer disciplina.
No proximo sábado, às 16h00, esta Associação, vai estar na recém relocalizada Livraria Cabeçudos na Quinta das Conchas, a promover o seu livro explicando o método e objetivos, trazendo exemplos concretos de sessões feitas com crianças em contexto escolar.
Mesmo não podendo assistir ou dar uma olhadela ao livro, é entusiasmante pensar em trabalhar esta ideia com os miúdos. As crianças são naturalmente curiosas e perante a dúvida, querem uma resposta e vão à procura se as incentivarmos.
sábado é dia D na Gulbenkian. Tal como em anos anteriores, a Gulbenkian marca o início do seu programa educativo para 2012/2013, dedicado ao público em geral (crianças e adultos), com um dia especial cheio de atividades. E vai ser no sábado dia 6. Este ano, as atividades têm o custo de 1€ por pessoa.
O programa também já está disponível em papel.
já passou, foi 2ª feira mas só agora tive tempo de vir até aqui. Para assinalar, lembrei-me dos filmes da Disney, que orientado para o público infantil, sempre usaram a música de modo muito inteligente, contribuindo para a formação musical das crianças e a construção de uma estética.
Um dos filmes onde esta exploração musical é mais evidente é o Fantasia, de 1940. Recentemente editado em Portugal em dvd, confesso que tinha apenas uma recordação vaga das imagens, como dO Aprendiz de Feiticeiro ou dA Dança Chinesa.
Neste filme, é-nos apresentada uma orquestra sinfónica, o som dos instrumentos e depois pequenos filmes sem palavras onde a imagem e a música contam por si. Sendo grande parte do bailado Quebra-Nozes de Tchaikovsky.
Um amigo disse-me há tempos que achava que o Quebra-Nozes é particularmente indicado para crianças. Não só por ter sido escrito para elas, mas por ser composto por pequenos andamentos muito fáceis de reter e até de cantar. Acho que o Pedro tem muita razão.
mas não só de Tchaikovsky vive o filme
Ainda sobre música mas noutro registo, em Lisboa, para comemorar a data, a EGEAC promove uma série de concertos, no sábado, dia 6 de outubro. É de entrada livre e de aproveitar.
Também vale a pena ver o programa de música da Gulbenkian, que este ano faz 50 anos e por isso, vai ter ao longo do ano vários concertos gratuitos. Há um este sábado, dia 6, às 19h00.
