Apesar da minha desconfiança natural por grandes produções, aqui tudo parece indicado e perfeito. Uma história extraordinária, um jardim do século xix, teatro, marionetas, artes circenses, gigantones, música e ação do público.
Está espicaçada a curiosidade e aceso o desejo de ter esta experiência (obrigada Fátima).
ilustração por Alex Gozblau para o Teatro Byfurcação
Alice no país das maravilhas, foi escrita por Charles Lutwidge Dodgson, sob o pseudónimo de Lewis Carroll, em 1865, em plena época vitoriana, quando a ideia de infância tinha o valor daquilo que é original e puro, diferente do valor da criança em épocas passadas.
"Alice é única. Não existe nenhuma personagem na história da literatura que lhe chegue aos calcanhares. É a primeira heroína criança. É engraçada. É curiosa. É valente. É emotiva. Tem um apurado sentido de justiça. É esperta. É sentimental. É lógica. É rapariga"
(Do livro "A Infância É Um Território Desconhecido", Helena Vasconcelos, Quetzal. Uma reflexão fantástica que fala sobre como a literatura infanto-juvenil reflete o modo como cada época encara a infância).
ilustração para a primeira edição por Sir John Tenniel
Sem comentários:
Enviar um comentário